Uma ferramenta importante para controle e comprovação da vacinação contra a Covid-19, a ConecteSUS segue com falhas e instabilidade, dificultando a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 para quem já recebeu duas doses.
Segundo relatos, entre os problemas estão suspeitas de fraude, ausência de doses, erro nas marcas das farmacêuticas das vacinas, informações desencontradas e até mesmo inexistentes. Isso dificulta para que estados e municípios adotem a ferramenta como “passaporte” de vacinação para entrar em lugares.
No Rio de Janeiro, a prefeitura adiou, no fim de agosto, a exigência do comprovante de vacinação por instabilidade na plataforma. Elisa Dourado, de 25 anos, conta que recebeu a primeira dose de CoronaVac em 10 de agosto e que o dado não entrou no ConecteSUS. Quando foi tomar a segunda, nesta semana, a vacina ainda não constava do sistema, assim como o número do lote do imunizante
Na Bahia, a estudante de Psicologia Giovanna Cruz recebeu a primeira dose de Pfizer em 16 de agosto em Feira de Santana. “Fiquei acompanhando o aplicativo, mas até hoje nada apareceu. Imaginei que fosse pela demanda da vacinação, talvez tivessem atrasado para pegar e cadastrar os dados”, disse.
O QUE DIZEM
Ao Globo, profissionais de saúde atribuem o represamento de dados ao aumento da demanda durante a pandemia, diante dos números de casos e de hospitalizações. Em alguns locais, registros são feitos à mão por falta de equipamentos, de internet ou de funcionários, para só então serem digitalizados.
Segundo o Ministério da Saúde, estados e municípios são responsáveis por encaminhar as informações para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que deve disponibilizá-los à população no sistema em até 72 horas. O sistema traz um suporte no menu chamado “Fale com o ConecteSUS”. A ferramenta é gratuita.
Com informações de O Globo
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