O ex-ministro Geddel Vieira Lima ganhou progressão ao regime semiaberto, concedido pelo ministro do STF Edson Fachin. A informação é da Folha de São Paulo. O político baiano estava em prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica desde 15 de julho de 2020.
Geddel havia recebido resultado positivo para Covid-19, o que motivou o pedido da defesa. Ele e o irmão, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima foram condenados em 2019 por lavagem de dinheiro e organização criminosa, em processo relacionado à apreensão de cerca de R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento de Salvador.
No mês passado, em sessão virtual, a Segunda Turma do STF já havia atendido parcialmente a um pedido da defesa de Geddel e de Lúcio e anulado as condenações de ambos por organização criminosa. Foi mantida, porém, a condenação por lavagem de dinheiro.
Os irmãos foram condenados a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 51 milhões e impedidos de ocupar cargo ou função pública pelo dobro do prazo das penas de prisão. Foi decretada, ainda, a perda dos bens e dos valores acumulados a partir das condutas criminosas, em favor da União.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Geddel, Lúcio e a mãe, Marluce lavaram dinheiro entre 2010 e 2017 com a finalidade de ocultar valores provenientes de crimes anteriores, por meio de empreendimentos imobiliários. Em 2017, a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento de Geddel em Salvador — que ficou conhecido como “bunker”.
Com informações do Metro1
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