Com a indefinição da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pra apurar os escândalos envolvendo o Ministério da Educação (MEC), a Comissão de Educação do Senado aprovou o convite a pelo menos 21 pessoas, além do ministro interino, Victor Godoy, que deverá ser ouvido na primeira semana de maio.
Segundo o presidente da comissão, senador Marcelo Castro (MDB-PI), o objetivo é “reunir todos os elementos colhidos durante depoimentos e por meio de requerimentos de informações e enviá-los às autoridades com poder investigatório, como o Ministério Público e a Polícia Federal, onde já há um inquérito que tem como alvo principal as suspeitas levantadas sobre o MEC”.
Até o momento, cinco prefeitos e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte, compareceram às sessões da Comissão. O ex-ministro Milton Ribeiro já havia afirmado que não participaria de audiências sobre o assunto. As ausências dos convidados, por sua vez, têm servido como argumento para elevar a temperatura pela abertura da CPI.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) segue recolhendo a assinatura para a criação da CPI para investigar o caso. Faltando apenas duas assinaturas para a instalação, o senador baiano, Otto Alencar (PSD), disse que aguarda orientações do líder do partido no Senado, Nelson Trad.
com informações do BNews
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