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Comércio experimenta o “phygital”, nova tendência de compras

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Comprar pela internet e retirar o produto na loja física resume a nova tendência no comércio varejista: o “phygital”. É um dos reflexos da pandemia, quando o comércio online foi aliado de muitas lojas, que conseguiram manter seus atendimentos mesmo com as unidades fechadas.

Lojistas acreditam que essas novas formas de venda tendem a continuar no pós-pandemia. O termo phygital vem da junção, em inglês, das palavras físico e digital, e geralmente funciona com o cliente realizando a compra no ambiente online e retirando o produto na loja.

A junção do online e do presencial foi uma das soluções encontradas pelo varejo para manter sua atividade e trazer benefícios para os clientes e também para as lojas. Uma das empresas que ao longo da pandemia aprimorou bastante esse modelo foi a Kopenhagen, que oferece a opção de compra online com a retirada na loja. “Mesmo com as lojas abertas, a gente continua fazendo atendimento digital para os clientes e também o atendimento phygital”, explica Letícia Galvão, que trabalha na assessoria comercial e marketing da Kopenhagen Salvador e Lauro de Freitas.

Os produtos podem ser comprados pelo aplicativo e retirados na unidade da Pituba, no Madison Plaza, com horário marcado. “Todo o estoque para esse atendimento está na loja da Pituba. A gente tem uma equipe para atender esses pedidos, é realmente uma estrutura”, conta Letícia. “Foi uma mudança imposta pela pandemia, mas entendemos que esse aí é o futuro, o varejo não tem retrovisor, só anda para frente”. “O maior benefício é uma fidelização maior, é a satisfação do cliente de mais uma forma de compra nesse momento. Eles gostam bastante dessa opção, apoiam muito e prezam pelo momento Kopenhagen”, diz a assessora comercial.

Segundo o economista Luiz Vieira, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a volta da normalidade pode fazer muitas pessoas preferirem “ainda a loja física, para pegar e conhecer o produto”. Mas alguns setores não devem mudar, como é o caso do farmacêutico: “Tiveram bons resultados e (os clientes) ficaram satisfeitos com a forma que foram atendidos no comércio eletrônico”, explica.

Com informações do Bahia Econômica

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