Se tem algo que ajudou muitas empresas (pequenas, médias ou grandes) foi o comércio eletrônico. Dificuldades com as lojas físicas são superadas com o expressivo movimento de vendas pela internet. Para se ter uma ideia, o faturamento do e-commerce no Brasil foi de R$ 254,4 bilhões em 2023 (crescimento de 0,7% em relação a 2002, que teve queda de 2,2% comparado a 2021.
Os dados são da pesquisa Webshoppers, da NielsenIQ Ebit. No ano passado, o número de compradores no e-commerce permaneceu estável: 108,4 milhões de brasileiros, com variação de -0,5% em relação a 2022.
Destaque foi para as vendas de produtos da cesta de alimentos, que aumentaram 26,2%. Mesmo com uma queda de 15,2% em pedidos, houve um aumento de 48,7% em faturamento, indicando um possível aumento de cesta, com a inclusão de produtos de maior valor. Já as bebidas, registraram queda de 4,9% no faturamento bruto.
“O crescimento das categorias FMCG (Bens de Consumo de Rápido Movimento, na sigla em inglês) no e-commerce brasileiro reflete uma mudança significativa no comportamento do consumidor, com ênfase crescente em compras de abastecimento e reposição. Os consumidores estão cada vez mais recorrendo ao e-commerce para atender às suas necessidades cotidianas de compras, e isso está impulsionando o crescimento dessas categorias no ambiente online”, afirma o gestor de sucesso do cliente da NielsenIQ Ebit, Luiz F. Davison.
Em relação às compras dos brasileiros em sites estrangeiros, o relatório aponta uma leve retração na quantidade de consumidores que utilizam esses canais, assim como na frequência de uso. Em 2023, 69% dos usuários responderam que fizeram compras no e-commerce internacional (queda de 3 pontos em relação ao ano anterior).
Com informações de Estadão
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