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Comércio baiano projeta faturamento de R$ 16 bilhões com Black Friday

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Foto: IstoÉ Dinheiro

No fim de ano, os olhos dos consumidores se voltam para promoções e compras. Os olhos do varejo e de quem trabalha nele, se fixam em vendas e faturamento. Na Bahia, a comércio projeta um faturamento de R$ 16 bilhões em novembro, mês da Black Friday. É um crescimento de 9%, comparando ao mesmo período do ano passado. Os setores de Móveis e Decoração e de Farmácias e Perfumarias terão maior destaque: alta de 16% e 15% nas vendas, respectivamente.

Os dados são da Federação do Comércio (Fecomércio-BA). “São dois setores com características diferentes: um mais essencial e o outro com produtos mais caros. No entanto, dada a maior capacidade de consumo das famílias, por meio de emprego e crédito, ambos devem se beneficiar no mês de novembro”, pontua o consultor econômico da Fecomércio BA, Guilherme Dietze.

No comparativo anual, o setor que mais chama atenção é o de Eletrodomésticos e Eletrônicos, que teve crescimento de 10%. Os produtos mais comprados por consumidores residentes no Estado pelo e-commerce são os smartphones. Ainda figuram para a alta no mês as atividades de supermercados (9%), Outras Atividades (4%) e Vestuário, Tecidos e Calçados (3%).

Para Dietze, o atual cenário está favorável para o aumento no faturamento do comércio baiano. “Há uma massa de rendimento, que significa dinheiro disponível para as famílias, no maior volume da história. Há uma taxa de desemprego e uma inflação controlada, o que permite um ganho no poder de compra”, diz.

FATORES POSITIVOS

Vários fatores influenciam para esse otimismo, como o crescimento do número de empregados formais (superior ao ano passado). Segundo o IBGE, 2,86 milhões de baianos estavam empregados formalmente no segundo trimestre de 2023. No mesmo período desse ano, o número é de 3,11 milhões, um aumento de 9%.

Tem o 13º salário, com a primeira parcela sendo paga até 30 de novembro. “As projeções otimistas estão baseadas no histórico recente das vendas do varejo e nas condições financeiras das famílias, que apresentam mais emprego, renda e crédito. Isso servirá como um excelente termômetro para as vendas de Natal, que não competem com a Black Friday”, explica Guilherme.

O Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas-BA) projeta um aumento acima de 10%, além de uma expectativa de geração de mais de 15 mil de empregos temporários. “A Black Friday passou a ser uma data de grandes ofertas e possibilidades de preços convidativos, e que faz o consumidor antecipar suas compras de dezembro”, disse o presidente da entidade, Paulo Motta.

com informações do Bahia Econômica

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