Em meio às polêmicas de alinhamento da área militar com o governo Bolsonaro, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Junior, afirmou que irá prestar continência caso o ex-presidente Lula seja eleito presidente.
“Lógico. Nós somos poder do Estado brasileiro. A continência é um símbolo. Quando a gente entra nas Forças Armadas, a gente aprende que ela visa a autoridade. Nós prestaremos continência a qualquer comandante supremo das Forças Armadas, sempre”, afirmou em entrevista à Folha na quinta (27).
O tenente-brigadeiro-do-ar é sempre citado como o mais bolsonarista dos três chefes que ascenderam na ocasião. Ele dá de ombros. “Não sei de onde saiu isso. Esse clichê me foi colocado uma hora depois da minha indicação”, disse.
Ele justificou suas postagens nas redes sociais: “Como comandante da FAB, sempre ratifiquei a posição apartidária da Força. Uma coisa é falar de política, outra é de política partidária”, enfatizou.
VACINA
Ao ser questionado sobre o fato de a FAB permitir que militares não vacinados contra Covid-19 trabalhem, desde que assinem termos, ele disse os protocolos de saúde são rígidos. Até dezembro, 93% dos 66 mil militares da Força haviam tomado ao menos uma dose, e 65%, as duas.
Com informações da Folha de S.Paulo
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