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Com Lula, indústria do aço diz que vai investir mais de R$ 100 bilhões

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Depois das montadores de automóveis estrangeiras, a indústria siderúrgica brasileira anunciou que vai investir “pesado” no País. Os representantes do setor se reuniram nesta segunda (20) com o presidente Lula (PT) e os ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Fernando Haddad (Fazenda). E anunciaram que vão aplicar R$ 100,2 bilhões no país até 2028.

“Esse país vai voltar a crescer e, junto com o crescimento desse país, a indústria do aço. Para isso, é preciso fazer crescer a indústria automobilística, a da construção civil, a naval, é preciso fazer a Embraer vender mais avião”, disse Lula.

Geraldo Alckmin explicou como será o sistema de cotas para importações para 11 produtos do aço, durante 12 meses. Com base em uma decisão tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), em abril, dentro das cotas, as compras internacionais continuam recolhendo entre 10,8% e 14,4% de imposto de importação. Passando desse limite, a tarifa passa para 25%.

“O Brasil está entre os 10 maiores produtores de aço do mundo. Com a melhoria do ambiente de negócios, por meio de iniciativas como a reforma tributária, e o fortalecimento das medidas de defesa comercial, estamos melhorando a competitividade da nossa indústria, protegendo os empregos brasileiros contra práticas desleais de comércio e aumentando a confiança dos nossos empresários”, comemorou o vice-presidente na rede social X.

MODERNIZAÇÃO

Na próxima semana, o presidente deve sancionar o Projeto de Lei (PL) 2/24, da depreciação acelerada, que prevê incentivos fiscais direcionados à modernização das fábricas do país. “Nosso problema não é só importação da China, problema é que nossa indústria parou de crescer”, declarou Lula.

Fernando Haddad (PT-SP), antecipou o crescimento da atividade siderúrgica brasileira. “Tenho certeza que o consumo de aço vai aumentar muito, ele está em um patamar inaceitável”, prevê. Ele também mencionou a inflação em queda e a aprovação da reforma tributária como resultados alcançados pelo governo federal no sentido de reindustrializar o Brasil. “É fundamental colocar ordem na bagunça que foi herdada desse período”, defendeu o ministro. “Este ano vai ser infinitamente melhor do que o ano anterior, e assim sucessivamente”, afirmou.

com informações do UOL

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