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Com decreto de Lula, Cozinhas Solidárias servirão 1,1 milhão de refeições por mês

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Criado em 2023, pelos movimentos populares (especialmente o MTST), para preparar e distribuir refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia de Covid-19, o Cozinha Solidária vai poder ajudar ainda mais a população. O presidente Lula (PT) assinou, nesta terça (5), o decreto que libera recursos para o programa. O ato aconteceu na 1ª Reunião Plenária Ordinária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em Brasília.

Lula afirmou que o programa resultou do trabalho de pouco mais de um ano e que o objetivo é acabar com a fome no país até o fim de seu mandato, em 2026. “Criança desnutrida não pode esperar. Pessoas que não tomam café da manhã e não almoçam não podem esperar. É um compromisso de honra, de fé e de vida a gente acabar com essa maldita doença chamada fome, que não deveria existir num país agrícola como o Brasil. No dia 31 de dezembro, ao terminar meu mandato, o meu compromisso é que não tenha ninguém passando fome no país”, disse.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, afirmou que o decreto é de grande relevância. “São 2.400 pontos já cadastrados no governo, garantindo a condição de atendimento daquilo que Lula defende para o Brasil: a segurança alimentar e nutricional”, afirmou.

Dias ressaltou que a meta do governo é tirar o Brasil do Mapa da Fome, da (ONU), condição para a qual voltou em 2022. O país havia saído do mapa em 2014, durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Nas palavras do ministro, sair do mapa demanda “transferência de renda, complemento alimentar a partir da rede de alimentação escolar e a complementação a partir de outras áreas”.

O PROGRAMA

As cozinhas solidárias foram consideradas uma tecnologia social crucial no combate à insegurança alimentar e nutricional. De acordo com a pasta, cerca de 2,77 mil atuam no país. Agora, a gestão do programa será feita por meio de parcerias entre o MDS e entidades sem fins lucrativos. O governo vai selecionar cerca de 90 cozinhas em todas as regiões do país. A elaboração e a implementação também passarão por outras iniciativas e órgãos, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No total, serão liberados R$ 30 milhões para o programa.

com informações do Brasil de Fato

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