Com a situação se agravando e o governo Bolsonaro sem conseguir resolver a questão dos combustíveis, os caminhoneiros voltam a falar em greve. Nesta segunda (6), o líder da greve de 2018, Wallace Landim “Chorão”, afirmou, em nota à imprensa, que “o País vai parar” porque a categoria não vê “uma luz no fim do túnel” em relação aos preços do diesel.
“O presidente Bolsonaro está preocupado com sua reeleição, os caminhoneiros e o povo brasileiro estão preocupados em colocar comida na mesa de suas famílias. Não vemos luz no fim do túnel. O País vai parar”, destacou Landim.
Chorão disse que este não é um movimento que acaba com as dores da categoria em relação ao preços dos combustíveis, já que, segundo ele, PIS, Cofins e Cide representam 6% da composição do preço do diessel. “Retirar o ICMS dos combustíveis, que não é uma receita da União, é como tomar dinheiro do vizinho para pagar uma conta da minha casa. Não refresca em nada na vida do caminhoneiro e não resolve a inflação que está matando o povo mais pobre de fome”, enfatizou.
Segundo o caminhoneiro, ao que tudo indica, os preços dos combustíveis vão continuar subindo, mesmo com a possível nova solução apresentada pelo governo. “O problema não está sendo enfrentado, esse movimento é só um paliativo para aumentar o diesel novamente, se não aumentar o preço, vai faltar diesel nos postos, fruto da política de preços da Petrobras, empresa criada com dinheiro público e que o goveno é acionista majoritário”, disse.
com informações do BP Mnoey, no Bahia Notícias
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