O clima esquentou nas eleições da OAB Bahia. A chapa da OAB liderada pela advogada Ana Patrícia Dantas Leão pediu a cassação do registro do grupo da situação, representado por Daniela Borges.
Segundo a denúncia, a chapa de Daniela cometeu fraude com a inscrição da advogada Dandara Amazzi Lucas Pinho na chapa. Ela era servidora comissionada da Câmara Municipal de Salvador e não estava exonerada no momento que foi inscrita.
Além disso, a documentação apresenta falsificação de data. “Um dos documentos juntados por Dandara no pedido de exoneração da Câmara Municipal de Salvador apresenta nítida hipótese de fraude mediante adulteração da data de envio da mensagem de e-mail com pedido de exoneração para fins de desincompatibilização”, diz o documento apresentado à Comissão Eleitoral da OAB-BA.
Para Ana Patrícia, é “nítida a atitude de chicana promovida por Daniela durante o processo eleitoral”. “A representada Dandara Pinho, após ter sido exonerada de forma retroativa e utilizando-se de um documento fraudulento para a sua comprovação fora nomeada, imediatamente, ainda durante o processo eleitoral, em outro cargo comissionado no Estado da Bahia, na Secretaria de Cultura, conforme Diário do Estado do dia 11 de novembro de 2021”, elenca o documento.
A chapa pede ainda que, caso a decisão saia após o pleito, “que seja desconstituído todos os mandatos obtidos pela Chapa Representada, dos titulares e dos suplentes e, via de consequência, considerar nulos todos os votos atribuídos”.
Com informações do BNews
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