A China mostrou que não se submete aos ataques e ameaças na guerra comercial imposta por Donald Trump. O gigante asiático anunciou, nesta quarta (9), taxação de 84% sobre os produtos importados dos EUA, em resposta a elevação em mais 50% dos impostos sobre produtos chineses, que acumulam taxas de 104% para serem distribuídos em solo norte-americano.
Com isso, Donald Trump entrou em surto após o anúncio feito pelo presidente chinês Xi Jinping. Em uma série de publicações em sua rede, a Truth Social, Trump usou caixa alta (como se estivesse gritando) para entoar seu slogan, “Make América Great Again”, e ofereceu “tarifa zero” e benefícios em energia, em claro desespero para que empresas retornem aos EUA.
Trump citou textualmente a Apple, criada por Steve Jobs e que tem sua maior fábrica de iPhones na cidade de Zhengzhou, na China, comandada pela Foxconn, uma fabricante taiwanesa que atua como subcontratada da Apple.
PRESSÃO SOBRE CONGRESSO
“Este é um ÓTIMO momento para mudar sua EMPRESA para os Estados Unidos da América, como a Apple e tantas outras, em números recordes, estão fazendo. TARIFAS ZERO e conexões e aprovações de energia elétrica/energética quase imediatas. Sem atrasos ambientais. NÃO ESPERE, FAÇA AGORA”, disparou, em texto cheio de letras maiúsculas, como se gritasse.
O desequilíbrio fez Trump ir pra cima dos congressistas de seu partido, Republicano, para aprovar as isenções. “Republicanos, é mais importante agora do que nunca que aprovemos O ÚNICO, GRANDE E BONITO PROJETO DE LEI. Os EUA vão decolar como nunca antes”, afirmou, na contramão do pessimismo do mercado com a guerra comercial que ele iniciou.
com informações da Revista Fórum
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