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“Cheiro” de golpe filho de Bolsonaro defender adiamento das eleições

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Depois de constantes ameaças do presidente Jair Bolsonaro (PL), seu filho e deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pregou, em duas ocasiões, o adiamento das eleições presidenciais marcadas para domingo (30). A alegação é a falsa auditoria feita sobre propaganda de rádio no Nordeste, uma ação recusada e considerada tentativa de tumultuar o pleito pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Primeiro, o deputado defendeu o adiamento das eleições durante viagem ao Espírito Santo. “A gente está diante de um caso que se for dado o direito de resposta será necessário adiar as eleições desse ano”, disse no aeroporto da capital, Vitória. Assista:

Já nesta quinta (27), em entrevista ao site BNews, da Bahia, Eduardo voltou ao tema, dizendo que só assim seria possível uma “reparação” ao pai em relação às propagandas no Nordeste.

“Tem um candidato que está sendo depreciado e um que está sendo favorecido. Isso está ferindo a democracia. Se fosse dado todo o direito de resposta a Jair Bolsonaro é tanto tempo que seria necessário adiar essa eleição. Se a eleição for no domingo já temos uma certeza: Jair Bolsonaro foi prejudicado e não teve direito a reparação”, afirmou, antecipando a justificativa para o caos que o clã deve instalar no Brasil em caso de derrota.

com informações da Revista Fórum

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