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Centro social da Cufa atenderá 8 mil pessoas em favela no Rio

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A Central Única das Favelas (Cufa) inaugurou, nesta quarta (27), sua sede social no Complexo da Penha, que reúne 13 favelas na zona norte do Rio de Janeiro. O espaço de 6 mil metros quadrados com quadra de esporte, campo de futebol, salas de aula e espaços para atendimento da população foi inaugurado com a presença do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

Com o espaço, a Cufa disponibiliza atividades esportivas e culturais, assistência social e serviços para cerca de 100 mil habitantes das comunidades, muitas vezes vítimas da violência urbana e violações de direitos.

Segundo Celso Athayde, um dos fundadores da Cufa, instituição que tem representação em todos os estados, o centro inaugurado tem capacidade para atender 8 mil pessoas.

“A Cufa trabalha com cria, trabalha somente com pessoas que moram naquele território. Nosso objetivo sempre é empoderar as pessoas daquele ambiente. São elas que vão propagar nossa mensagem, nossas ideias e a nossa ideologia. A nossa ideologia nada mais é do que a gente continuar sendo interlocutores entre a favela e o asfalto, entre o poder público e o asfalto”, disse.

ESTADO E FAVELAS

No evento, o ministro Silvio Almeida assinou um termo de compromisso para a pasta levar para o conjunto de favelas uma série de equipamentos e serviços. “Nós temos política para a pessoa idosa, política de prevenção e combate à violência, política para as pessoas com deficiência, para crianças e adolescentes. Esse local que passe, portanto, a abrigar um projeto que une a dinâmica e o poder do Estado com a potência e a dinâmica das favelas”, afirmou.

Silvio Almeida anunciou ainda que o governo vai lançar o edital periferias, voltado para o cuidado de pessoas idosas. “Vamos investir em saúde, economia solidária, cooperativas, e o governo federal vai investir R$ 1,8 milhão nesse edital”, detalhou.

De acordo com o ministro, a favela precisa de política de saneamento básico, de saúde, educação, de assistência social. “Isso não é competência do ministério dos Direitos Humanos, mas não significa que eu não posso trazer os meus colegas e as minhas colegas comigo para trazer para favela o que a favela precisa”, enfatizou.

com informações da Agência Brasil

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