O governo Lula (PT) oficializou, nesta segunda (27), a criação do Grupo de Trabalho (GT) que vai elaborar uma proposta de política de valorização do salário mínimo, em atendimento à reivindicação das centrais sindicais. O GT será composto por representantes de sete ministérios e coordenado pela pasta do Trabalho e Emprego, além de sete indicados por centrais sindicais, como a CTB.

Segundo o presidente da CTB nacional, Adilson Araújo, a iniciativa valoriza a contribuição do movimento sindical no novo cenário brasileiro. “Após quatro anos sem qualquer diálogo com o governo federal, estamos vivendo um momento de reconstrução do Brasil com a marca da construção coletiva de várias políticas públicas. A criação do GT, com a participação das centrais, permitirá que a voz da classe trabalhadora possa ser ouvida para definir algo tão importante como a valorização do salário mínimo. É importante combinar essa atuação institucional e muita mobilização nas categorias para avançarmos”, afirma.

Pela portaria que criou o GT, mesmo não havendo indicados pelos sindicatos patronais, os empregadores serão consultados. Prevê ainda que participarão representantes dos ministérios do Trabalho e Emprego; da Fazenda; da Previdência Social; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; do Ministério do Planejamento e Orçamento; da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Casa Civil.

O Grupo de Trabalho contará com uma secretaria técnica, que será composta por representantes dos mesmos ministérios que o integram e também por dois pesquisadores do Ipea (Instituto de Política Econômica Aplicada) e dois do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Com informações da CTB nacional