Com a palestra sobre a temática “Inclusão Escolar. Como Engajar as Famílias?”, a pedagoga Laís Félix falou sobre a importância da família na inclusão escolar. A especialista em autismo e psicologia escolar e atualmente cursando pós-graduação em autismo e deficiência intelectual expôs o tema no Colégio Batista de Itabuna (CBI). “As famílias precisam estar cada vez mais envolvidas e informadas sobre o assunto, buscando os direitos de seus filhos. Ao debatermos com professores, pais e redes de apoio sobre inclusão, aumentamos a visibilidade do tema e fortalecemos a luta por direitos, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva”, enfatizou.
Laís Félix destacou a importância do diálogo familiar. “Uma questão relevante é que a geração dos pais atuais muitas vezes não ouviu falar sobre inclusão e tolerância às diferenças. Quando os pais conversam com seus filhos sobre o respeito ao outro, independentemente de raça, cor, condição social, religião ou presença de deficiência, as crianças aprendem a ser mais tolerantes e reflexivas, adotando uma postura mais humanizada em relação aos colegas”, explicou.
Mãe de aluno, Emanuele Santos de Carvalho ressaltou a relevância do evento: “Ouvimos muito falar sobre inclusão escolar, especialmente sobre autismo. Acho muito importante saber como podemos ajudar nossos filhos em casa, reforçando o processo de inclusão e eliminando qualquer preconceito que eles possam enfrentar na escola. Esse esclarecimento é fundamental e muito proveitoso”, afirmou.
ESCOLA: ESPAÇO DE INCLUSÃO
Pai de Fernando de 13 anos, Martin Roberto Del Vale Alvarez, é professor da UESC. Para ele, a relação do filho que é portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA), com a escola e os colegas “tem sido muito incrível”, relata. “A turma do Fernando tem sido muito acolhedora, É uma turma maravilhosa. Tem realizado brincadeiras e interações que fazem bem para Fernando, tem ajudado na socialização. Meu filho tem alegria em ir para a escola”, contou o educador.
A diretora do Colégio Batista de Itabuna (CBI), professora Graça Guimarães, afirmou que o maior desafio da escola é entender a diversidade e trabalhar de maneira que contemple a singularidade de cada estudante. “Devemos convocar a comunidade escolar a repensar o seu papel, não para um determinado grupo, mas para todos. Enquanto não entendermos a diferença humana, suas especificidades e potencialidades não chegaremos ao modelo da educação inclusiva que é uma escola que acolhe incondicionalmente”, ponderou.
com informações do CBI
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