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Cartão de vacinação de Bolsonaro foi fraudado, confirma CGU

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O então presidente fazendo propaganda da Cloroquina

O que Jair Bolsonaro tentou esconder colocando sigilo de 100 anos foi confirmado por investigações da Controladoria-Geral da União (CGU). O órgão confirmou, nesta quinta (18), que o único registro no cartão de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi fraudado.

A informação tem origem na investigação da CGU sobre suspeitas em torno de fraudes o cartão de vacinação do ex-presidente e foi obtida via Lei de Acesso à Informação. Em nota, a CGU informa que verificou inconsistências nos dados recebidos do Ministério da Saúde e pediu a apuração da Corregedoria-Geral da União.

O registro investigado se refere a uma suposta vacina da Jansen recebida por Bolsonaro em 19 de julho de 2021, na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Parque Peruche, na Zona Norte de São Paulo. Tem ainda outros registros, que teriam sido feitos em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que já tinham sido cancelados no sistema antes do início das investigações. Sobre os registros no Rio, os auditores da CGU apontam possível esquema de fraude envolvendo o executivo municipal.

A investigação ouviu testemunhas da UBS e outras pessoas, chegando a conclusão de que Jair Bolsonaro não tomou a vacina naquela data e naquele posto de saúde. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a informação foi inserida no sistema por “pessoa desconhecida”.

ESTAVA EM BRASÍLIA

Outro fato, que foi apurado pela imprensa nacional, é que Bolsonaro havia desembarcado em Brasília na data anterior (18 de julho). O defensor da cloroquina e antivacina tinha acabado de receber alta de um hospital em São Paulo, onde tratava de obstrução intestinal. Durante a internação teria sido aconselhado por aliados a baixar o tom nas declarações ofensivas e negacionistas e a se vacinar.

A investigação também confirmou que, no dia da suposta vacinação, Bolsonaro amanheceu no ‘cercadinho’ do Alvorada. E verificou que o lote da vacina que teria sido supostamente aplicada naquele dia, não estaria disponível na UBS de Parque Peruche na mesma data.

Foram ouvidas uma série de pessoas que trabalhavam na UBS, incluindo a enfermeira que constava como a aplicadora do imunizante. Ela negou que tenha visto Bolsonaro no seu local de trabalho, e muito menos que o tenha vacinado.

com informações do g1

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