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Caramujos africanos ameaçam saúde pública em Itabuna

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Moradores de alguns bairros em Itabuna têm expressado preocupações sobre o aparecimento do caramujo africano (Achatina fulica), um molusco que representa riscos à saúde pública e ao meio ambiente, além de ser vetor de doenças para seres humanos e animais. Veterinários e técnicos do Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) da Secretaria Municipal de Saúde foram mobilizados para investigar o caso. Lorena Oliveira Andrade,  médica veterinária, afirmou que as áreas afetadas serão inspecionadas com o auxílio dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) para orientar as famílias sobre medidas de controle e eliminação do molusco.

Lorena destacou que os próprios moradores podem adotar medidas para eliminar os caramujos, como o uso de sal, cal virgem ou água quente, seguido pelo descarte adequado em sacos plásticos fechados junto ao lixo doméstico. Além disso, recomendou o uso de luvas para evitar o contato direto com os moluscos. A diretora do DCZ também enfatizou a importância da limpeza das áreas onde os caramujos são avistados, como locais úmidos e com vegetação, pois isso pode ajudar a controlar sua população, já que se alimentam de folhas.

O caramujo africano é hermafrodita e capaz de se autofecundar, liberando aproximadamente 400 ovos por ano. Ele é resistente a períodos de seca e frio, bem como a diversos venenos. O DCZ está disponível para denúncias pelo telefone (73) 99974-8539, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

com informações da Prefeitura

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