A partir da meia-noite desta quinta (21), caminhoneiros de seis estados anunciaram uma paralisação. Segundo o site Poder360, em sua maioria são de empresas transportadoras de combustíveis, para reivindicar a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, gasolina e outros derivados do petróleo.
O epicentro será no Rio de Janeiro, com aproximadamente 1.500 veículos parados de 300 companhias. Segundo Ailton Gomes, presidente da Associtanque (Associação das Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Rio de Janeiro), há expectativa de paralisação em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e parte da Bahia.
“Essa paralisação vai ser o estopim dos protestos contra os reajustes dos preços dos combustíveis. Ninguém suporta mais. As empresas estão com acumulando prejuízos e falindo, e os preços dos alimentos continuam aumentando por causa do encarecimento do transporte”, disse.
Uma greve mais ampla está marcada para 1º de novembro, abranger 70% do setor, de acordo com o diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer.
O grupo que decidiu pelo estado de greve conta com a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e com a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores). A paralisação não é apoiada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros). Caminhoneiros autônomos projetam novas paralisações desde o primeiro semestre, por direitos para os motoristas independentes e diminuição do preço do diesel.
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