Aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta (13), a PEC eleitoreira do governo Bolsonaro não agradou uma parcela dos caminhoneiros. Eles criticaram o auxílio-diesel de R$ 1 mil proposto e, segundo lideranças da categoria, é uma esmola cheia de trapalhadas no texto final.
Para presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim “Chorão”, o valor não resolve o problema da categoria. O dirigente lembrou a falta de comunicação com o governo federal nos últimos anos e chamou as ações do Planalto de mistura de “Trapalhões com Zorra Total”.
“Mil reais não resolve o problema dos caminhoneiros, é uma tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão que é o seu voto. É importante ressaltar que esse dinheiro não vai comprar a categoria. Os únicos que apoiam esse governo é uma pequena parcela de motoristas que sofrem da Síndrome de Estocolmo”, afirmou.
MUDAR A POLÍTICA DA PETROBRAS
Chorão disse que caminhoneiro não é burro. “Não fizeram nada em três anos e meio e agora vem com esmola que não resolve. Esse governo é uma mistura de Trapalhões com Zorra Total, e o povo assistindo esse filme de terror”, ponderou, lembrando da possibilidade de faltar diesel nos postos de combustíveis.
O dirigente afirmou ser necessário a mudança na política de preços da Petrobras e ressaltou o desconto na gasolina pela falta de procura e não só pela redução do ICMS. “A redução de ICMS nos estados baixou o preço da gasolina, mas do diesel não. A gasolina está baixando porque não está vendendo, a classe média não tem dinheiro para encher o tanque. Essa PEC eleitoreira já fez o dólar subir e, como somos dependentes do diesel importado, o valor nas bombas será reajustado”, declarou.
com informações do iG
Compartilhe no WhatsApp
Comments