A Constituição Federal de 1988, no capítulo dos Direitos Sociais, define que o salário mínimo deve cobrir todas as necessidades do trabalhador e de sua família, além de reajustado periodicamente para garantir seu poder aquisitivo.
Com base nessa definição, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) calcula todos os anos quanto deveria ser, então o valor adequado. Em janeiro desse ano, por exemplo, deveria ser de R$ 5.997,14. O valor é 4,95 maior do que os R$ 1.212,00.
O problema é que o custo de vida no Brasil ficou cada dia mais alto com o desastre do governo Bolsonaro. Com isso, o salário mínimo está cada vez mais distante do ideal para suprir as despesas básicas de uma família com dois adultos e uma criança.
Segundo o Dieese, a cesta básica subiu em 16 das 17 capitais pesquisadas em janeiro. O maior custo foi registrado em São Paulo, com R$ 713,86. Nas cidades do Norte e Nordeste, os menores valores foram verificados em
Aracaju, João Pessoa e Salvador, entre R$ 507,82 e R$ 540,01. Entre os produtos que mais subiram de preço estão o açúcar, café, batata, óleo de soja e tomate.
A situação dos brasileiros tem sido bem difícil desde que o governo de Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo. A cesta básica já compromete mais de 60% da renda mensal do cidadão.
Com informações do Sindicato dos Bancários da Bahia
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