Até o mês de agosto, a fábrica da BYD em Camaçari prevê a criação de 12 mil empregos. Serão 2 mil em janeiro, 3 mil em maio e 5 mil em agosto. Segundo a empresa, nesta primeira fase estão sendo preparados o galpão para a montagem dos carros no sistema SKD (Semi Knocked Down), a fábrica de inspeção final e as pistas de teste de velocidade. Na segunda fase (até o fim do ano), serão construídas 28 novas edificações e dois pátios para a produção completa de veículos elétricos e híbridos.
Trata-se da maior fábrica do grupo fora da China, com capacidade de produzir até 150 mil carros por ano na primeira fase de operação e 300 mil na segunda. A empresa já tem 150 concessionárias no país. A BYD anunciou o desenvolvimento de um motor flex, que vai equipar o híbrido Song Plus, que será fabricado na Bahia. O BYD Dolphin Mini, carro 100% elétrico, será o segundo modelo a ser montado aqui.
“Estamos entusiasmados em produzir no Brasil o primeiro SUV híbrido plug-in flex, uma inovação que combina tecnologia de ponta e sustentabilidade. O complexo de Camaçari posiciona o Nordeste como um polo estratégico de inovação”, afirmou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD no Brasil.
Em dezembro, a BYD teve problemas com uma empresa terceirizada chinesa, a Mas, imediatamente, a BYD cortou relações com a empresa. Por conta do problema com a terceirizada chinesa Jinjiang Group (acusada pelo Ministério do Trabalho de submeter 163 operários chineses trazidos para a obra a condições degradantes de trabalho), a primeira fase, prevista para terminar após o carnaval, pode atrasar um pouco, diz uma fonte ligadas às obras.
com informações do jornal O Globo
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