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BYD é processada na Bahia por trabalho análogo à escravidão

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Foto: Divulgação / BYD

O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia entrou processou a montadora chinesa BYD e duas empresas terceirizadas responsáveis pelas obras da fábrica da montadora em Camaçari. O Ministério pede pagamento de ao menos R$ 257 milhões da BYD e das empreiteiras

Segundo o MPT, a medida foi tomada após a constatação de que 220 operários chineses foram vítimas de tráfico internacional de pessoas e submetidos a condições análogas à escravidão. A investigação começou em outubro de 2024, a partir de uma denúncia anônima.

Dois meses depois, uma força-tarefa envolvendo o MPT, outros órgãos públicos e corporações policiais resgatou 163 trabalhadores da JinJiang Construction Brazil Ltda., uma das empresas citadas. Outros 57 operários da Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil Co. (atual Tecmonta Equipamentos Inteligentes Brasil Co. Ltda.) foram localizados na mesma situação.

Ainda segundo o MPT, os trabalhadores chegaram ao Brasil com vistos destinados a atividades especializadas, embora desempenhassem funções operacionais em canteiro de obras. Eles foram encontrados em alojamentos superlotados, sem condições básicas de higiene, sob vigilância armada e com passaportes retidos.

com informações do UOL

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