Os brasilienses serão os primeiros brasileiros a usarem a quinta geração de internet móvel (o 5G), que será ativada nesta quarta (6). Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as próximas capitais a receberem o sinal são: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Mas, ainda não há data definida.
A Anatel informou que o serviço estará disponível em 80% da capital, principalmente no Plano Piloto. A tecnologia vai funcionar apenas em celulares mais recentes, de empresas como Apple, Samsung, Xiaomi, Motorola, entre outras. Ao todo, 67 celulares que suportam o 5G foram homologados pela agência.
Inicialmente, a expectativa é que o serviço seja garantido nos atuais planos das operadoras, sem cobrança extra. As empresas autorizadas a utilizar a frequência 5G são Claro, TIM e Vivo.
A previsão inicial era que todas as capitais deveriam ter o 5G funcionando até 31 de julho. Devido a dificuldades logísticas para importação de equipamentos, o prazo foi estendido para 29 de setembro. Segundo a Anatel, Brasília exigiu uma menor quantidade de dispositivos em comparação às demais cidades.
NEM TODO MUNDO
Segundo o especialista em educação e tecnologia e diretor da Ambra University, na Flórida (EUA), Alfredo Freitas, “nem todos os usuários vão conseguir acessá-la neste primeiro momento. Mesmo em Brasília, o 5G não vai estar disponível em todos os lugares”.
Até o último fim de semana, cada uma das três operadoras instalou 100 estações espalhadas pelo DF, com maior concentração na região do Plano Piloto, área central de Brasília onde ficam a Esplanada dos Ministérios e as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário.
Freitas lembra que o serviço é suportado por aparelhos mais recentes. “No Brasil, são 67 celulares com capacidade para navegação na 5G. A lista completa de modelos, com divisão por fabricante, pode ser consultada no site da Anatel. De forma geral, os celulares lançados nos últimos 12 meses suportam a quinta geração da internet. Já aqueles que começaram a ser vendidos há dois ou três anos, geralmente não estão preparados para o 5G”, explica.
com informações do G1
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