A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório apontando desaceleração do crescimento econômico mundial. Mas, para o Brasil, a tendência é positiva. O crescimento modesto de 2,3% previsto para 2023 atende à definição de “recessão global”, diz o texto. Para 2024, o documento sugere pequena melhora, com crescimento de 2,5%, mas só se a área do euro se recuperar e as maiores economias evitarem choques adversos.
Cenário é positivo para o Brics (Brasil, China, Rússia e Índia), além de Japão e México, que devem registrar crescimento. A Índia deve ter o maior crescimento, com previsão de 6,6% para este ano. Para o Brasil, a previsão era de 0,9% e saltou para 3,3%, com 2,3% previstos para o próximo ano.
A área do euro preocupa, pois caiu de um crescimento de 5,4% em 2021 para apenas 0,4% este ano. O estudo aponta que o aperto monetário arrisca empurrar a Europa para uma recessão em 2024. Para os Estados Unidos, há risco de uma forte desaceleração no segundo semestre de 2023 e um ambiente de incerteza em torno da eleição presidencial do próximo ano.
DESIGUALDADE
No relatório, a ONU destaca a crescente desigualdade econômica e o esmagamento das economias dos países em desenvolvimento sob o peso da dívida externa. Metade da população mundial (3,5 bilhões de pessoas) vive em países que gastam mais com o serviço da dívida do que com saúde e educação. Isso aumenta a dificuldade em atender necessidades críticas como segurança alimentar, proteção social e adaptação climática.
com informações do g1
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