Segunda maior potência mundial, a China participa da Cúpula do G20 (as vinte maiores economias do mundo), no Rio de Janeiro, declarando apoio à tese do presidente Lula (PT) de combater a fome e a pobreza no planeta. O presidente chinês, Xi Jinping, afirma que está convicto de que o evento alcançará resultados “frutíferos e deixará distintas marcas brasileiras na história do bloco”.
O líder chinês participa das atividades nesta segunda (18) e terça (19), no Rio. Na quarta (20), vai à Brasília para novas conversas com o presidente Lula. “O presidente Lula adotou combate à fome e à pobreza como um tema principal da cúpula e propôs o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, à qual a China expressa grande apreço e apoio”, disse Xi Jinping em artigo publicado na Folha de S.Paulo.
Ele afirmou que Brasil e China caminharão juntos: “Com futuro compartilhado e amizade que supera distâncias é hora de navegarmos juntos sob velas cheias”. E que as relações diplomáticas, estabelecidas em 15 de agosto de 1974, “têm resistido às mudanças e turbulências na situação internacional nesses 50 anos e são cada vez mais maduras e dinâmicas”.
COOPERAÇÃO ESTRATÉGICA
Xi Jinping destaca a iniciativa do seu país do Cinturão e da nova Rota da Seda como forma de melhorar ainda mais a cooperação entre os países. “Vamos promover continuamente o reforço das sinergias entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil, fortalecer constantemente a natureza estratégica, global e criativa da cooperação mutuamente benéfica China-Brasil, criar mais projetos exemplares que atendam a demandas futuras e trazem benefícios duradouros aos povos, e impulsionar o desenvolvimento comum dos nossos países e das nossas regiões”, destacou.
O presidente chinês também afirmou que os países levarão adiante “a boa tradição de abertura e inclusão, aprofundar intercâmbios e cooperação em cultura e educação, ciência e tecnologia, saúde, esporte, turismo e entre entes subnacionais”.
Segundo Jinping, o Brasil definiu como lema da sua presidência do G20 “construir um mundo justo e um planeta sustentável” e promoveu proativamente a cooperação do G20 em todas as áreas. Por isso, estabeleceu “uma boa base para a realização bem-sucedida da Cúpula no Rio”.
com informações da Folha de S.Paulo
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