O Brasil registrou um recuo tímido do desemprego no trimestre encerrado em agosto: de 14 para 13,7 milhões de pessoas. O país vê o aumento da informalidade, o trabalho por conta própria e sem carteira assinada. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quarta (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todo esse trabalho precário contribuiu para a queda do rendimento real dos trabalhadores (R$ 2.489), de -4,3% em relação ao trimestre anterior e -10,2% se comparado a igual período de 2020.

A taxa de informalidade passou de 40% no trimestre encerrado em maio para 41,1%, no trimestre encerrado em agosto, totalizando 37 milhões de trabalhadores e trabalhadoras.

O trabalho por conta própria bateu novo recorde e soma 25,4 milhões de pessoas, um aumento de 4,3% (mais 1 milhão de pessoas) em 3 meses. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o contingente avançou 3,9 milhões, alta de 18,1%.

O número de trabalhadores sem carteira assinada aumentou 10,1% na comparação com o trimestre móvel anterior e 23,3% na comparação anual, somando 10,8 milhões de pessoas.

Com informações do IBGE e da CUT