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Brasil perde Sérgio Mamberti, ator e ativista da cidadania

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Morreu na madrugada desta sexta (3), em São Paulo, o ator Sérgio Mamberti, aos 82 anos. Ele estava internado com uma infecção nos pulmões e teve falência múltipla de órgãos. Versátil, Mamberti deixou sua marca na dramaturgia brasileira no teatro, cinema e televisão como ator, diretor e, também, artista plástico.

Além da arte, ele também teve trajetória como ativista político, chegando a ocupar cargos ligados ao Ministério da Cultura durante os governos Lula e Dilma, como o de presidente da Funarte.

Vários papeis interpretados por Sérgio Mamberti ficarão marcados na memória dos brasileiros, como Dr. Victor, de Castelo Rá-Tim-Bum (1994), que marcou gerações de pais e filhos com o bordão “Raios e trovões”. Teve ainda o Mordomo Eugênio, o culto funcionário de Odete Roitman (Beatriz Segall) na novela Vale Tudo (1988).

O ator também participou de produções da TV Globo, como “A diarista” e “Os normais”. “Atualmente, esteve no elenco de “3%”, série brasileira produzida pela Netflix.

Mamberti nasceu em 22 de abril de 1939 e,durante a juventude, frequentou a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Foi à época em que estava no primeiro ano de seus estudos que seu nome figurou no Estadão pela primeira vez, em 12 de dezembro de 1958, quando interpretou o “Moço da Cadeira” em montagem de Auto da Barca do Inferno.

Com informações do G1

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