Grande sucesso no Brasil, a economia solidária foi conhecida pelos países do G20, durante a 2ª Reunião Técnica do GT sobre Emprego, realizada em Brasília (DF), entre 27 e 28 de março. Cada um dos 200 participantes das 50 delegações, levou uma ecobag com mel, castanhas variadas e outros itens brasileiros frutos de projetos sociais que valorizam a inclusão produtiva.
O vice-ministro do Trabalho da Arábia Saudita, Mohannad Ahmad Aleisa, ficou surpreso ao explorar a ecobag e encontrar também alimentos. “Fico feliz em receber produtos locais. Já estou com vontade de experimentar o mel e as castanhas”, declarou. A representante do governo francês junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), Anousheh Karvar, gostou da lembrança que recebeu e disse que guardaria com cuidado, na volta para casa, para dividir os alimentos com a família.
Os estrangeiros souberam que as ecobags foram confeccionadas pela Rede do Algodão Agroecológico Solidário, formada por 700 cooperados e cooperadas, que são agricultores familiares, tecelões, artesãos e costureiras de cinco estados do país. O mel é um dos alimentos produzidos pela Cooperativa de Agricultura Familiar Sustentável com Base na Economia Solidária (COPABASE), de Minas Gerais, que tem abriga diversas cadeias produtivas agroextrativistas e envolve trabalhadores de cinco cidades. As castanhas são da Central do Cerrado, que reúne 17 empreendimentos cooperados e mais sete parceiros de comunidades quilombolas, indígenas, extrativistas e de agricultores familiares.
EMPREENDIMENTO SOLIDÁRIO
Um empreendimento de economia solidária produz com os princípios da cooperação, autogestão, da solidariedade, de forma sustentável e com preços justos. Dados do Cadastro Nacional de Economia Solidária (CADSOL) mostram que o Brasil tem registrado 20.670 empreendimentos nesse modelo, do qual participam 1.425.158 trabalhadores e trabalhadoras.
com informações do Ministério do Trabalho
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