Um levantamento do Sebrae, feito a partir de dados da Receita Federal, mostra que foram criadas quase 378 mil empresas em julho, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. Esse resultado, somado ao bom desempenho dos meses de abril e agosto, leva o país ao saldo de 2,8 milhões de novos CNPJs nesse segmento. O setor de Serviços foi o que se destacou: quase 61% do total de aberturas de pequenos negócios neste ano (1,7 milhão). Na sequência, vêm o Comércio (25,6%), a Indústria (7,9%), a Construção (7 %) e a Agropecuária (0,7%).
Segundo o presidente do Sebrae, Décio Lima, isso demonstra o otimismo em relação à economia brasileira.”A economia está no rumo certo. Mais uma vez, o presidente Lula desafia as previsões econômicas no Brasil. Ano passado, a previsão do FMI era que o país teria um crescimento pífio de 0,8% e alcançamos, em 2023, quase 3%. Agora, no último trimestre deste ano, havia uma previsão baixa do PIB e alcançamos 1,4% de crescimento. O Sebrae acredita em um desenvolvimento econômico mais inclusivo. Estamos em uma aliança global contra a fome e a pobreza. Mais de 24 milhões de brasileiros saíram do mapa da fome e o empreendedorismo tem contribuído nessa meta”, afirmou.
Em relação às atividades, “Promoção de vendas” foi a que teve o maior número de novos negócios entre janeiro e julho (123,5 mil registros). Depois aparecem “Serviços de apoio administrativo” (98,3 mil); “Comércio varejista de roupas e acessórios” (95,7 mil); “Cabeleireiro, manicure e pedicure” (85,3 mil); “Transporte rodoviário de cargas” (71 mil); “Obras de alvenaria” (66 mil) e “Atividades auxiliares de transporte terrestre” (60,1 mil).
Ainda de acordo com o Sebrae, entre janeiro e agosto, os microempreendedores individuais (MEI) representaram cerca de 78% do total de empresas abertas (2,1 milhões). Somente em agosto, foram criados 277,5 mil novos CNPJs nessa categoria de negócio. No mesmo período, foram 554 mil novas microempresas, que têm faturamento até R$ 360 mil e 126,8 mil novos registros de empresas de pequeno porte (EPP).
com informações do Bahia Econômica
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