Durante a 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações sobre a declaração aprovada sobre tributação global. O texto final constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.
Segundo Haddad, o tema agora está incluído na agenda internacional. “Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.
O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. Mas, há resistências, como dos Estados Unidos. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Entretanto, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.
Para Fernando Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. “A inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.
com informações da Rede Brasil Atual
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