A vitória do Brasil por 2 a 0 sobre o Equador, nesta sexta (4), no Beira Rio, com a imagem emblemática dos jogadores abraçando o técnico Tite no primeiro gol, revelou um componente político importante. O time 100% dentro de campo, após vencer os cinco jogos disputados pelas Eliminatória da Copa 2022, mostrou que está 100% fechado com o treinador. Isso após o “climão” gerado pela forma como a CBF conduziu a aceitação da Copa América, sem ouvir os principais atores da Seleção.
Inclusive, especula-se que Tite pode pedir demissão após o jogo contra o Paraguai, na próxima terça. A atitude dos jogadores e do treinador revelam consciência, mesmo pontual, sobre o momento que o País vive e que, até no futebol, tem que se posicionar quando necessário.
Voltando ao jogo no campo, o Brasil mostrou que está sobrando nas Eliminatórias, mesmo sem apresentar um futebol perfeito. Foi a quinta vitória, sobre uma equipe bem organizada taticamente e de forte marcação.
O primeiro gol, com forte simbolismo político, aconteceu aos 19 minutos do segundo tempo. Paquetá roubou abola, passou para Neymar, que tocou para Richarlison na esquerda. O camisa 7 dominou e chutou forte com a canhota para vencer o goleiro Domínguez. Na comemoração, todos os jogadores abraçaram Tite.
Aos 48, Neymar aumentou o placar em cobrança de pênalti sofrido por Gabriel Jesus, em dois momentos. No primeiro, o goleiro equatoriano defendeu. Mas, o árbitro Árbitro Alexis Herrera mandou voltar por ele ter se adiantado antes do chute. Na segunda cobrança, o atacante colocou nas redes.
Brasil – Alisson; Danilo, Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Fred (Gabriel Jesus) e Lucas Paquetá; Neymar, Richarlison e Gabigol (Roberto Frimino).
Equador – Domínguez; Ángelo Preciado, Arreaga, Arboleda e Estupiñan; Gruezo, Méndez (Estrada) e Franco; Mena (Cazares), Ayrton Preciado (Fidel Martinez) e Enner Valencia (Jordy Caicedo).
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