Mais uma revelação coloca em pânico Jair Bolsonaro e seus aliados golpistas. Em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dia 21 de novembro, Mauro Cid revelou que o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Bolsonaro e candidato a vice do ex-presidente em 2022, teria entregue dinheiro vivo a militares que executariam o plano golpista “Punhal Verde e Amarelo”.
A informação foi divulgada pela jornalista Juliana Dal Piva, do site “ICL Notícias”. Cid foi convocado a prestar depoimento após a operação da Polícia Federal (PF), realizada em 19 de novembro, que levou à prisão quatro militares das Forças Especiais do Exército (“kids pretos”) e de um agente da própria PF. Todos estão envolvidos no plano golpista que visava assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Quando perguntado por Moraes sobre o plano, Cid teria chorado e revelado que presenciou Braga Netto entregando dinheiro escondido em embalagens de vinho aos “kids pretos” envolvidos na trama. Segundo ele, a entrega ocorreu em uma das residências oficiais da Presidência da República.
Braga Netto foi o responsável por aprovar o plano elaborado por militares golpistas. Quem diz é a Polícia Federal (PF) no relatório final do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil, cujo sigilo foi derrubado por Moraes nesta terça-feira (26), mesma data em que o documento com mais de 800 páginas foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve apresentar um parecer denunciando ou não os investigados para que, então, o STF possa julgá-los.
com informações da Revista Fórum
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