Além de críticas externas e nas redes sociais, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de manter suas férias em Santa Catarina, em meio a tragédia das chuvas na Bahia, também é criticada por seus aliados próximos.
Mesmo reprovando o comportamento do chefe, ponderam que Bolsonaro tem mantido contato com os ministros que estão visitando os locais atingidos pelas enchentes.
Reservadamente, um ministro e um congressista próximo ao Planalto admitiram que o presidente não cancelar as férias gerou incômodos. O ministro diz que faltou “empatia” a Bolsonaro.
AJUDA DA ARGENTINA
Como não bastasse essa postura, o governo Bolsonaro ainda negou o pedido de autorização para que a Argentina preste ajuda humanitária às vítimas das chuvas na Bahia. O governo de Alberto Fernández previa o envio de 10 integrantes da Comissão Capacetes Brancos.
Em resposta à embaixada da Argentina, o governo disse que dispensa a ajuda. O Ministério de Relações Exteriores afirmou que os recursos pessoal e financeiro são suficientes, com reserva de R$ 200 milhões para enfrentar a emergência. No entanto, os recursos da Medida Provisória especificamente destinados à Bahia são de apenas R$ 50 milhões.
“Na hipótese de agravamento da situação, requerendo-se necessidades suplementares de assistência, o Governo brasileiro poderá vir a aceitar a oferta argentina de apoio da Comissão Capacetes Brancos, cujos trabalhos são amplamente reconhecidos”, diz trecho do documento.
Com informações de O Globo e G1
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