Em mais um depoimento à Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), confessou que entregou uma parte do dinheiro obtido com a venda de joias desviadas do patrimônio do Estado nas mãos do ex-presidente. Segundo Cid, o fato teria ocorrido em setembro de 2022, em Nova York, durante uma viagem oficial de Bolsonaro aos EUA, quando participaria de sua última Assembleia-Geral da ONU.
Mauro Cid disse que o dinheiro vivo seria oriundo da negociação de relógios que o ex-presidente recebeu de autoridades estrangeiras, que seriam do Estado, mas que ele desviou e vendeu para, segundo o delator, ficar com os valores em papel moeda.
Os dados contidos nos autos do processo, que tramita no Supremo Tribunal Federal, mostram que os relógios teriam rendido US$ 68 mil, em vendas efetuadas pelo pai do tenente-coronel, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid. Segundo Cid, o filho, seu pai teria demorado alguns dias para conseguir sacar os US$ 68 mil que foram depositados em sua conta. Depois, ele teria sido repassado o dinheiro a Bolsonaro em Nova York.
O restante do dinheiro proveniente das vendas criminosas teria sido entregue a Bolsonaro quando ele já estava fora do cargo de presidente, em 2023, em Orlando, também nos EUA. Foi quando ele “fugiu” para não entregar a faixa presidencial a Lula (PT).
com informações da Revista Fórum
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