O setor jurídico da campanha de Jair Bolsonaro entrou, nesta segunda (5), com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para remover um vídeo utilizado pela campanha de Lula que destaca a compra de uma série de imóveis – em dinheiro vivo – pela família do presidente. No vídeo, o caso é chamado de “escândalo tamanho família”.
Para a campanha de Bolsonaro, o vídeo emprega “discurso de ódio” com o “indisfarçado propósito” de “erodir” a candidatura do presidente à reeleição. A peça se tornou a principal aposta do PT para minar o discurso anticorrupção do adversário.
Conforme revelou o UOL, o clã Bolsonaro usou dinheiro vivo nas compras de 51 imóveis dos anos 1990 para cá. Embora não seja necessariamente um crime, o emprego de quantidades vultosas de dinheiro nesses negócios pode indicar lavagem de dinheiro, avaliam especialistas. Os imóveis registrados nos cartórios com o modo de pagamento “em moeda corrente nacional”, expressão utilizada para identificar repasses em espécie, totalizaram R$ 13,5 milhões (ou R$ 25,6 milhões em valores corrigidos pelo IPCA).
Segundo o jurídico de Bolsonaro, a peça utiliza “mecanismos sofisticados de indução de pensamentos negativos”, degrada a “boa imagem” de Bolsonaro e tenta imputar a “sensação de que ele e seus filhos são agentes políticos desonestos”, “podendo produzir nefasto efeito multiplicador na rede mundial de computadores”.
com informações do iG
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