Setores que apoiavam Jair Bolsonaro (PL) isolam cada vez mais o presidente. Desta vez, representantes do agronegócio, setor financeiro, empresas, sociedade civil e acadêmicos divulgaram, nesta quinta (4), uma carta a favor da democracia. Reunidos na Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, os grupos somam mais de 300 representantes e classificaram o sistema eleitoral brasileiro como inquestionável.
“O objetivo é contribuir com uma defesa apartidária do processo eleitoral do Brasil, que desde a redemocratização do país tem mostrado uma inabalável segurança na apuração da vontade popular expressa pelo voto”, diz o grupo.
Além da Brasileira do Agronegócio (Abag), são integrantes do grupo a Amaggi, BRF, Marfrig Global Foods e JBS. Também fazem parte da coalizão Natura, Nestlé, Suzano, Vale, Carrefour, escritórios de advocacia, organizações do da sociedade civil e bancos, como Bradesco, Santander, Itaú Unibanco.
“E ressaltamos que o processo eleitoral é inquestionável e imprescindível para toda e qualquer discussão que vise à prosperidade do país. Sem democracia não há desenvolvimento e sustentabilidade. Sem sustentabilidade não há futuro possível”, diz um trecho da carta.
O texto não chega a citar nominalmente o presidente, nem outros políticos que frequentemente têm contestado a confiabilidade do sistema eleitoral no país. Mas, é um recado para eles. O documento vai ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a membros do Congresso Nacional e a alguns ministérios, embaixadas, bancos e instituições de desenvolvimento.
com informações do Metro1
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