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Bolsonaro disse que acabaria cartão, gastou muito e será investigado

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Em apenas três anos de governo, Jair Bolsonaro (PL) se superou nos gastos com cartões corporativos da Presidência da República. A “gastança” chegou a soma de R$ 29,6 milhões, valor superior 19% em relação aos governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), juntos.

Essa atitude perdulária fez o Tribunal de Contas da União (TCU) atender ao pedido do senador Fabiano Contarato (PT-ES), e dar início a uma investigação sobre “possíveis irregularidades na publicidade e nos gastos” do presidente com o cartão corporativo. A apuração será coordenada pelo ministro Antonio Anastasia. A informações são do portal Metrópoles.

O senador ressaltou que as despesas de 2021 alcançaram o valor de R$ 11,8 milhões, a maior quantia registrada nos últimos oito anos. “A atual gestão vem utilizando os cartões corporativos de modo indiscriminado e com pouca responsabilidade fiscal, o que contrasta com a grave situação em que vivem as contas públicas do governo federal”, escreveu no pedido.

RESUMO DA ÓPERA – Mais um fato que desmonta o discurso do presidente de que seu governo acabou a “mamata” na gestão federal. Em 2008, o então deputado federal Bolsonaro desafiou os presidentes Lula e Dilma a “abrir as contas” e divulgarem os gastos no cartão da Presidência. Mas, hoje mantém sigilo das informações sob alegação de segurança do presidente. Disse que tem sido “econômico” no uso do instrumento, mas os números do Portal da Transparência, do próprio governo, mostram o contrário. É importante lembrar que Bolsonaro defendeu a extição do cartão corporativo durante a campanha para presidente.

Com informações do Bahia Notícias

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