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Bolsonaro “dá piti” com gravação de reunião das “rachadinhas” feita por Ramagem

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Bolsonaro com o aliado traidor Alexandre Ramagem

Após o pedido de indiciamento criminal de Jairo Bolsonaro, feito pela Polícia Federal nos casos das joias e da fraude no cartão de vacina, um áudio reforça outros graves crimes cometidos pelo ex-presidente. Ele “deu piti” com um ataque de fúria em uma reunião da Abin paralela, revelado no relatório da Polícia Federal (PF).

Bolsonaro provou do próprio veneno, com a estrutura da Organização Criminosa montada por ele na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O ex-presidente teria surtado e reagido aos berros ao se deparar com a informação de que o então chefe da Abin e hoje candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem (PL-RJ), teria gravado parte de uma reunião. O com o general Augusto Heleno tratou de “achar podres e relações políticas” dos agentes da Receita Federal (RF) responsáveis pelo relatório que identificou o esquema de corrupção das “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo a PF, a reunião entre o “então Presidente da República Jair Bolsonaro, GSI Augusto Heleno e possivelmente advogada do senador Flávio Bolsonaro” foi “possivelmente gravada pelo Del. Alexandre Ramagem”. “Neste áudio é possível identificar a atuação do Del. ALEXANDRE RAMAGEM indicando, em suma, que seria necessário a instauração de procedimento administrativo contra os auditores da receita (Escor07) com o objetivo de anular a investigação, bem como retirar alguns auditores de seus respectivos cargos”, diz o relatório.

Segundo a jornalista Bela Megale, aliados teriam dito que Bolsonaro reagiu aos gritos e mostrou indignação por ter sido alvo da arapongagem por ele próprio para investigar desafetos, jornalistas, adversários e até aliados políticos. Em meio ao ataque de fúria, ele teria questionado como o chefe da Abin grava um presidente, em mais um arrombo de soberba.

A fúria de Bolsonaro se dá porque a divulgação do conteúdo pode colocar em xeque a estratégia de defesa, de montar uma narrativa “generalizada sem especificar com detalhes” as provas obtidas pela PF nos diversos inquéritos que o investigam.

com informações da Revista Fórum

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