Segundo levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), o governo cortou cerca de R$ 6,5 bilhões dos repasses feitos para universidades federais desde 2019.
A execução financeira para o ensino superior caiu de R$ 40,65 bilhões no primeiro ano para R$ 34,82 bilhões no ano passado. A verba autorizada pelo governo para o ensino superior sofreu queda de R$ 6,5 bilhões. O montante era de R$ 42,62 bilhões em 2019, mas foi reduzido para R$ 36,09 bilhões em 2021.
Cleo Manhas, assessora política do Inesc, afirma que os cortes nos repasses impediram “o aumento das matrículas, a substituição de professores que se aposentaram, a manutenção e ampliação dos espaços e dos projetos de pesquisa, as bolsas para a pós-graduação, dentre outras ações fundamentais para um país que pretende ter pensamento autônomo”.
Os dados fazem parte de um estudo que o Inesc divulgará nesta segunda (11) com análises dos três anos da gestão Bolsonaro nas áreas de saúde, educação, direito à cidade, meio ambiente, indígenas, quilombolas, igualdade racial, mulheres e crianças e adolescentes.
RESUMO DA ÓPERA – Definitivamente, a educação não é prioridade para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto cortou dinheiro que representa pesquisa e manutenção das instituições que formam os futuros profissionais do País, o Ministério da Educação virou um “balcão de negócios” sob influência de pastores. É o mesmo presidente que vetou a Lei Paulo Gustavo, que ajudaria o setor cultural com mais de R$ 3 bilhões, mas quer destinar esse dinheiro para o agronegócio, que vai muito bem e é composto grandes empresas nacionais e estrangeiras. Lamentável!
com informações do Metrópoles
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