O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Orçamento de 2022 vetando recursos já aprovados para as áreas de pesquisas científicas e para políticas públicas voltadas para indígenas e quilombolas.
Também foram afetados projetos para a consolidação de assentamentos rurais, para pesquisas em universidades, para reforma agrária e regularização fundiária e para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.
Bolsonaro também cortou R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao todo, os cortes chegaram a R$ 3,18 bilhões.
Por ministérios, Trabalho e Educação sofreram os maiores cortes, segundo números divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia. Somente o do Trabalho teve um corte de R$ 1 bilhão. A Educação perdeu R$ 739,9 milhões.
Entretanto, foram mantidos o fundo partidário de R$ 4,9 bilhões e R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores. Segundo o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, o corte de R$ 3,18 bilhões pode, na prática, abrir mais espaço para reajustes de servidores públicos, que pode chegar, no limite, a R$ 4,9 bilhões.
RESUMO DA ÓPERA – Bolsonaro segue coerente com seu pensamento de retirar de quem mais precisa, no momento em que a crise se agrava e aumenta o desemprego e a pobreza no Brasil. Um governo desastroso no combate à pandemia, sem qualquer política econômica para reativar a economia e gerar empregos. Mas, na hora de decidir para onde vão os recursos, prejudica os mais necessitados.
Com informações do G1
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