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Bolsonaro corta 40% das verbas e alunos podem ficar sem livros em 2023

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Os cortes do governo Bolsonaro na área da educação podem deixar milhões de estudantes sem livros didáticos em 2023. Entidades que representam os editores enviaram carta ao Ministério da Educação no dia 5 argumentando que as empresas poderão abandonar o Programa de Produção e Distribuição de Livros de Literatura (o PNLD Literário) por incapacidade financeira de continuar produzindo o conteúdo.

Eles afirmam que houve redução de cerca de 40% nos valores pagos por página no PNLD Literário 2021 em relação a 2018, prejudicando os alunos e comprometendo o seu aprendizado. A situação se agravou com o aumento do custo do papel e da inflação e das obrigações adicionais deste edital para a produção de material digital e recursos audiovisuais, inexistentes em 2018.

O documento é assinado pela Abrelivros (Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais), Abrale (Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos), CBL (Câmara Brasileira do Livro), Libre (Liga Brasileira de Editoras) e o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).

com informações do Metrópoles

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