A cada fato novo pode-se observar como Jair Bolsonaro e seus filhos vivem das benesses do setor público. Nunca deram “ponto sem nó” e sempre usaram a política para se beneficiar e ajudar os amigos. Agora, está explicado porquê o então presidente do Brasil quis facilitar a exploração do grafeno em seu governo. Bolsonaro abriu um negócio (e que negócio!) com o seu filho senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Segundo o site O Antagonista, eles se tornaram sócios em uma empresa para explorar grafeno, um material de carbono proveniente do grafite, que pode ter aplicações tecnológicas, como criação de baterias menores e mais eficientes. É a startup Bravo Grafeno Tecnologia e Inovação LTDA, registrada na Junta Comercial do Distrito Federal em 11 de junho deste ano. Pelo registro, a atividade principal da empresa é “comércio a varejo de peças e acessórios novos para motocicletas e motonetas”.
O grafeno, também, pode ser usado no setor bélico. Em nota para O Antagonista, Flávio Bolsonaro disse que “acredita no potencial” do grafeno. Jair Bolsonaro, durante seu governo, tentou facilitar a exploração do produto no Brasil ao criar Programa de Inovação em Grafeno. Mas, a iniciativa não foi adiante
GRAFENO NOS TESTÍCULOS
Outro fato pitoresco e absurdo sobre o tema aconteceu em junho de 2023. Jair Bolsonaro disparou uma fake news durante live feita pelo senador Marcos Ponte (PL-SP). Ele disse que a vacina da Pfizer contra a Covid-19, com RNA mensageiro, fazia “acumular grafeno nos testículos e nos ovários”. “Agora vocês vão cair para trás. A vacina de RNA tem dióxido de grafeno. Onde ele se acumula segundo a Pfizer, que eu fui ler aquele trem lá, no testículo e no ovário. Eu li a bula”, havia disparado.
Com medo da Justiça, Bolsonaro pediu desculpas pela declaração: “Em relação a uma conversa no dia de ontem, na cidade de Jundiaí (SP), sobre a existência de óxido de grafeno na vacina de tecnologia mRNA, houve um equivoco da minha parte. Como é de conhecimento público sou entusiasta do potencial de emprego do óxido de grafeno, por isso inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021. Mais uma vez lamento o falado e peço desculpas”.
com informações da Revista Fórum
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