O bolsonarista Edgard Ricardo de Oliveira, que matou sete pessoas em um bar de sinuca em Sinop, no Mato Grosso, se entregou na manhã desta quinta (23) à polícia. De acordo com o delegado Bráulio Junqueiro, Edgar estava em um imóvel localizado na Rua Projetada, no Bairro Jardim Califórnia.
Ele foi acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que havia pedido a presença da mídia para que seu cliente pudesse se entregar de forma “pacífica”. “Nós até queremos que tenha o acompanhamento da mídia. Uma das exigências da defesa é que possamos acompanhá-lo na viatura e no procedimento na Polícia Civil”, disse Borges.
Edgar de Oliveira é o homem que perdeu as partidas de sinuca e aparece nas imagens das câmeras de segurança do bar indo até a caminhonete e pegando a espingarda calibre 12. Na sequência, o assassino, que é CAC e apoiador de Jair Bolsonaro (PL), aparece efetuando os disparos à queima roupa e matando as pessoas que estavam no local.
Na tarde desta quarta (22), o comparsa de Edgar, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, foi baleado pela polícia militar por supostamente reagir a uma abordagem feita por agentes do Bope. O criminoso chegou a ser levado a um pronto-socorro, mas não resistiu e morreu.
RESUMO DA ÓPERA – Certamente, essa não foi a primeira vez que o assassino perdeu partidas de sinuca, e para amigos. Seguramente, o fato de ter armas o encorajou a agir covardemente contra pessoas desarmadas (algumas sem nada a ver com o fato). É essencial a reflexão sobre o absurdo que foi flexibilizar o porte de armas durante o governo Bolsonaro. Os clubes de tiro cresceram 168%. Em maio de 2022, foram estimados em 2.070, sendo que apenas nos primeiros três meses de 2022 foram abertos 268 clubes, uma média de quase três por dia. Quem tem arma, dificilmente resolve algum conflito, mesmo pequeno, conversando!
com informações da Revista Fórum
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