Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), baseadas em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (2012-2023), mostram que 9,6 milhões de pessoas saíram da condição de extrema pobreza no país, entre 2022 e 2023.
Iss equivale à retirada de metade das pessoas da linha de extrema pobreza em relação a 2021, que eram 19,2 milhões nesta situação. “O resultado reflete a implementação de um amplo conjunto de políticas e programas sociais no Brasil, aliados a retomada do crescimento da economia, com geração de emprego e renda e valorização do salário mínimo”, comentou o ministro Wellington Dias.
O fato ocorreu em todo o Brasil, mas o Nordeste apresentou o melhor resultado. Dos 9,6 milhões que saíram desta condição, são 4,8 milhões, representando a metade do resultado alcançado em todo o país. Para se ter uma ideia, em 2021, a situação de pobreza e de extrema pobreza somadas, em Alagoas, Pernambuco e Maranhão, era superior a 60,5% da população.
BOLSA FAMÍLIA
O relatório do Ibre destaca o relançamento do Programa Bolsa Família [março de 2023] como marco na política de transferência de renda. Ao manter o valor de R$ 600,00, com a inclusão de novos benefícios, o valor médio aumentou e gerou efeitos ainda maiores sobre os indicadores de pobreza monetária.
No final de 2023, cerca de 18 milhões de pessoas saíram da situação de pobreza, uma redução de quase 23% em dois anos. A pesquisa considera na linha de pobreza pessoas que possuem rendimento domiciliar per capita abaixo de R$ 667 mensais. Na extrema pobreza, aquelas que vivem com menos de R$ 209 mensais per capita.
com informações do Jornal GGN
Compartilhe no WhatsApp
Comments