Neste domingo (21), o mundo foi sacudido pelo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desistindo de concorrer à reeleição para Presidência. Ao mesmo tempo, Biden afirmou apoiar a vice-presidente Kamala Harris para liderar chapa democrata e que cumprirá o seu mandato até o final.
“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.
Em seguida, Kamala Harris disse estar honrada com o apoio de Joe Biden e que fará de tudo para unir o Partido Democrata e os EUA para derrotar Donald Trump nas eleições em novembro.
A desistência de Joe Biden ocorreu após pressões no partido, dos grandes doadores financeiros e de parte do eleitorado democrata. A crise começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida.
TÁTICA REPUBLICANA BAGUNÇADA
A permanência de Joe Biden na disputa era melhor para os Republicanos, já que Donald Trump e seus partidários associavam o nome do democrata à fraqueza, mas agora toda essa estratégia foi por água abaixo. Ele terá, possivelmente, de enfrentar Kamala Harris, que durante 13 anos foi promotora de Justiça em São Francisco e procuradora-geral da Califórnia.
Senadora antes de ser escolhida vice de Biden, Kamala tem uma capacidade de oratória, argumentação e persuasão considerada essencial para enfrentar Trump. Além do apoio do presidente, a atual vice-presidente já tem declarações favoráveis ao seu nome de vários governadores e líderes do partido Democrata.
com informações do g1 e Revista Fórum
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