Entre as prioridades do governo federal nos próximos anos, o Plano Plurianual (PPA) prevê R$ 1,7 trilhão em crédito de bancos públicos federais. Cerca de R$ 1,5 trilhão (90,5%) concentram-se em cinco programas: moradia digna, agropecuária sustentável, reindustrialização, desenvolvimento regional e agricultura familiar e agroecologia. O PPA tramita no Congresso e deve ser aprovado até dezembro.
Os cinco bancos públicos federais envolvidos são: Caixa Econômica, que liberará mais crédito: R$ 572,4 bilhões; Brasil do Brasil (R$ 519,5 bilhões); BNDES (R$ 307,8 bilhões); BNB (R$ 224,7 bilhões); e Banco da Amazônia – Basa (R$ 73,2 bilhões).
Segundo o Ministério do Planejamento, a maior parte do crédito, R$ 532 bilhões, será para as ações de moradia digna. Seguido da agropecuária sustentável, com R$ 404 bilhões; neoindustrialização, ambiente de negócios e participação econômica internacional (R$ 355 bilhões); desenvolvimento regional e ordenamento territorial (R$ 127 bilhões); e agricultura familiar e agroecologia (R$ 117 bilhões).
MAIS RECURSOS
Com R$ 13,3 trilhões em políticas públicas para os próximos quatro anos, o PPA tem R$ 3,9 trilhões em recursos fora do Orçamento Geral da União. Além do R$ 1,7 trilhão dos bancos públicos, os recursos não-orçamentários incluem subsídios tributários (renúncias fiscais) e creditícios (gasto para cobrir juros subsidiados, abaixo das taxas de mercado).
Dentro do Orçamento Geral da União, R$ 8,9 trilhões vêm do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, que reúne os recursos vindos de impostos, contribuições e demais obrigações com o governo e ações custeadas pela dívida pública. Há ainda R$ 566 bilhões, do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais, que lista os investimentos das empresas públicas com fontes de receita própria e não dependentes do Tesouro Nacional.
com informações do iG
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