É algo impensável que alguém que depende do dinheiro pago pelo INSS não busque o dinheiro. Mas, acontece. Entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, os bancos devolveram ao Instituto mais de R$ 7,88 bilhões, relativos a benefícios que os segurados deixaram de sacar no prazo legal. Pouco mais de R$ 4,947 bilhões foram restituídos ao longo do ano passado. Neste ano, até o momento, o montante estornado superou R$ 2,938 bilhões.
Pela lei, se o segurado não sacar o valor depositado pelo INSS em até 60 dias, o banco deve devolvê-lo integralmente ao Instituto. A medida se aplica apenas a quem usa o cartão magnético do órgão para movimentar o benefício recebido. Segundo o INSS, o objetivo é evitar pagamentos indevidos e tentativas de fraude, como o saque, por terceiros, do benefício de segurados que já faleceram.
Além disso, por precaução, sempre que a quantia depositada é devolvida, o INSS suspende futuros pagamentos ao beneficiário. Ele pode pedir a regularização de sua situação e a posterior liberação dos recursos a que tem direito.
Para isso , o beneficiário deve ligar para 135 (opções 6 e1), a Central de Atendimento do Ministério da Previdência. Também é possível acessar o Meu INSS e solicitar o pagamento dos benefícios não recebidos. Além disso, o instituto orienta os segurados a sempre observarem as datas dos depósitos e os prazos para sacar seus benefícios.
com informações da Agência Brasil
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