Para quem critica empresas públicas no Brasil, os bancos ligados ao governo mostram que o grande impulsionador da economia tem sido o Estado, quando é governado pela esquerda. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), é um exemplo. Sob o governo Lula (PT), o banco impacta anualmente cerca de 2,3 milhões de empregos, sendo 2 milhões graças aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
“O FAT foi criado para gerar emprego. Esse é o seu principal produto e essa é uma das principais entregas do BNDES para a sociedade. Sob a orientação do presidente Lula, o BNDES é hoje um grande motor de geração de emprego no país. Estamos falando de emprego de qualidade, com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados, e para empresas de todos os tamanhos. Para se ter ideia, um terço desses 2,3 milhões de empregos é gerado em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O crédito do BNDES faz a economia girar. As empresas investem e novas vagas de emprego são abertas”, afirma Aloizio Mercadante, presidente da instituição.
Segundo Mercadante, o aumento do percentual de empregos gerados pelo BNDES na indústria e na infraestrutura. “Em 2023, 34% dos empregos gerados pelo apoio do BNDES estavam na indústria, contra 26% em 2019. Na infraestrutura, quase dobrou. Passamos de 10% para 18% dos empregos gerados neste setor, no mesmo período”, conta.
EMPRESAS E SETORES
As empresas apoiadas pelo BNDES são responsáveis por 1,6 milhão de empregos, considerando os últimos dados disponíveis, que são de 2023. Deste total, 1,3 milhão foram por meio de recursos do FAT. “O FAT é estratégico para o financiamento do investimento produtivo e para o desenvolvimento nacional, especialmente da política industrial do governo do presidente Lula”, afirma Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego (MTE).
Um levantamento do banco mostra que, do total de empregos impactados (2,3 milhões), cerca de 20% estão nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Só os setores de construção civil e de máquinas e equipamentos foram responsáveis pela geração de cerca de 200 mil e 50 mil postos de trabalho, respectivamente.
Os dados nas empresas apoiadas são coletados, majoritariamente, a partir do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do MTE, enquanto os empregos na cadeia de fornecedores são estimados por meio de um modelo insumo-produto.
com informações da Revista Fórum
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