Parece que a mudança no Banco Central não fez diferença até o momento. O novo presidente Gabriel Galípolo segue o mesmo espírito sabotador de antes. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic (juros básicos da economia) para 14,75% ao ano.
A justificativa foi a alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global. A decisão era esperada pelo mercado financeiro. Essa foi a sexta alta seguida da Selic, que está no maior nível desde agosto de 2006, quando também estava em 14,75% ao ano.
COMPLICA A ECONOMIA
Se o aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação, complica para setores produtivos como a indústria e o comércio. Acontece que juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo das famílias. Além disso, dificultam o crescimento econômico.
No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025. O mercado projeta crescimento semelhante. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2%.
Já a redução dos juros básicos, barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo. Isso dinamiza a economia em todos os setores, gerando mais empregos e mais salários, que movimentam o comércio, que por sua vez alimenta a indústria e a agricultura. É por isso que o Banco Central precisa parar com essa sabotagem.
com informações da Agência Brasil
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